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Em declínio desde Chávez, indústria venezuelana de novelas tenta resgatar antigo brilho... -
Guillermo D. Olmo - @BBCgolmo - Da BBC News Mundo na Venezuela
01/12/2019 19h20
"O país inteiro assistia a novelas", lembra a atriz veterana Carmen Julia Álvarez.
Depois de mais de 60 anos de interpretação, ela é uma das que se lembram da idade de ouro das novelas, aquelas intermináveis ??séries de televisão que se tornaram entretenimento nacional na Venezuela e uma fórmula exportada para dezenas de países, Brasil incluído.
Mas, como muitas outras, essa é uma das indústrias que foram praticamente desmanteladas já no governo do ex-presidente Hugo Chávez.
No entanto, algumas ainda persistem.
Na era da Netflix e o consumo massivo de ficção audiovisual sob demanda na internet, os sobreviventes na Venezuela desse negócio estão remando contra a maré do mercado global.
Os produtores de telenovela hoje
"Agora fazemos séries mais curtas, que é o que nossos clientes nos pedem", disse à BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC, José Simón Escalona, ??vice-presidente de produção da Radio Caracas Televisión (RCTV).
Escalona é um dos que resistiram na RCTV depois que Chávez não renovou a concessão do canal em 2006.
Depois disso, a RCTV tentou se manter como produtora de conteúdo, mas sua produtividade está longe do que foi no passado.
"A partir de 2014, começamos a fazer produções mais curtas, com 60 capítulos que poderiam ser divididos em 5 temporadas de 12 capítulos", explica Escalona.
Longe estão os mais de 200 capítulos de Cristal, A dama de rosa e outros sucessos que bateram recordes de audiência dentro e fora da Venezuela nas décadas de 1980 e 1990.
Agora, a aposta é em séries mais curtas, com temas e personagens de acordo com os novos tempos.
Em uma de suas produções mais recentes, #Eneamiga, Escalona diz que buscou-se uma "trama muito contemporânea que se passa no mundo das redes sociais".
A série mais recente que a RCTV agora tenta comercializar tem o título Almas em luto e narra um encontro de jovens influenciadores digitais, nos quais vários deles morrem misteriosamente. Um compromisso com o suspense e "novos talentos", de acordo com Escalona.
Mas, apesar de tentativas como essas, "na Venezuela não existe mais uma indústria e é muito difícil reaparecer no contexto atual", diz Alberto Barrera Tyszka, um dos muitos autores venezuelanos que se tornaram conhecidos escrevendo novelas e acabaram deixando seu país.
Por que é tão difícil fazer novelas na Venezuela
O contexto ao qual Barrera se refere está repleto de dificuldades para os atores, diretores e toda a equipe técnica envolvida nas filmagens de uma série.
Faltas de energia, fechamento de estradas e falhas de comunicação são apenas alguns dos problemas frequentes na Venezuela.
Assim, segundo Johnny Polido, outro produtor veterano que também viveu os melhores tempos da RCTV, "aqui é impossível planejar uma sessão de filmagem".
Escalona diz que o problema da insegurança os obriga a filmar sempre em fazendas particulares com vigilância e lamenta que seja "quase impossível" obter permissão das autoridades para gravar em vias públicas.
Segundo Polido, o pior, no entanto, é a asfixia causada por uma crise econômica que afastou mais de 4 milhões de pessoas e também muitas empresas da Venezuela.
"O mercado de publicidade agora é muito pequeno e as redes não podem pagar o grande investimento necessário para fazer suas próprias produções", diz ele.
A Colômbia e o México agora disputam a liderança que a Venezuela deixou vaga. Suas produções são realizadas com orçamentos tão apertados que dificilmente lhes permitem competir em qualidade.
Paradoxalmente, diz Escalona, ??as antigas novelas ainda são apreciadas na África, onde sobrevive "uma audiência mais tradicional" que se tornou o principal mercado da RCTV.
Mas isso não é suficiente. O imenso edifício que a cadeia ainda ocupa na área de Quinta Crespo, em Caracas, tem apenas 130 dos 3.000 funcionários que possuía.
"Agora fazemos uma novela e uma série por ano, quando nos bons tempos fazíamos notícias, programas de humor, esportes, programas para o rádio, tudo", diz Escalona, melancólico, em um corredor hoje vazio.
O contraste entre o passado de glórias e o presente moribundo também é perceptível no cachê dos atores.
"Havia atores que ganhavam US$ 25 mil (R$ 106,4 mil, na cotação atual) pelo mês de trabalho e as grandes estrelas chegavam a exceder esse valor", lembra Escalona.
Agora, os mais jovens não ganham mais de US$ 500 (R$ 2,1 mil) por mês, enquanto com os mais conhecidos geralmente é acordado um pagamento de cerca de US$ 200 (R$ 850) para cada dia de filmagem.
Como veio o declínio
O declínio do setor começou em 28 de dezembro de 2006, quando Chávez anunciou em um ato cercado pelos militares que a concessão da RCTV não seria renovada.
O canal criticou o então presidente em seus programas de notícias e Chávez o acusou de estar "a serviço do golpe".
Aqueles que fizeram parte desse mundo acreditam que, com a medida, que levou a protestos em massa, o comandante Chávez deu o golpe de morte nas novelas.
Carmen Julia Álvarez diz que, depois disso, "todos começaram a se censurar" por medo de serem punidos.
Barrera Tyszka opina que "o chavismo sempre desprezou novelas e um dos companheiros de Chávez disse que ele proibia sua primeira esposa de vê-las. Maduro também se manifestou publicamente contra elas".
Mas por que essa aversão?
Para Barrera Tyszka, autor de vários trabalhos sobre a figura de Chávez, "isso tem a ver com a vontade do chavismo de fazer desaparecerem as empresas privadas, controlar a mídia e impor uma nova hegemonia comunicacional".
Por meio do canal das operadoras a cabo que a RCTV transmitia anteriormente, hoje aparece a Televisora ??Venezolana Social (TVES), de propriedade do governo, que também tentou espalhar sua mensagem por meio de novelas.
Em séries como Guerreiras e centauros ou Caramelo e chocolate, foram elogiadas as ideias defendidas pelo chavismo, como críticas ao classismo da sociedade venezuelana. Porém, nenhuma registrou muito sucesso.
Antes de Chávez chegar ao poder, as novelas costumavam idealizar luxo, consumo e alguns dos clichês frívolos típicos da Venezuela.
Embora para Escalona, ??"fossem produtos com um grande compromisso social", pois "foram feitos para acompanhar as pessoas, principalmente as mulheres, que não tinham alto nível educacional ou cultural".
Polido também lembra que os folhetins não evitavam questões de interesse social.
"A dama de rosa serviu para dar visibilidade ao problema do câncer de mama, enquanto Por essas ruas, um dos maiores sucessos da década de 1990, abordou a questão do crime e da marginalidade nos bairros venezuelanos", ele diz.
"Um de seus personagens, chamado Don Lengua, conversava com as pessoas sobre assuntos da atualidade da época. Era quase um editorial diário contra o governo de Carlos Andrés Pérez (presidente venezuelano até 1993) e diz-se que a série influenciou na sua queda."
A protagonista dessa série, Marialejandra Martín, tornou-se um dos rostos mais conhecidos do público venezuelano.
Ele encarnou um dos arquétipos mais comuns nas novelas clássicas, a mulher jovem e humilde cuja vida muda quando ele se apaixona por um homem rico. Era a "fantasia aspiracional", como ela chama, que muitas meninas venezuelanas da época queriam viver.
Martín, que atualmente está tentando se tornar diretora, defende o produto de televisão que a lançou à fama.
"Hoje vejo os capítulos e rio dos erros de sequência que eles tinham, mas serviam para divertir as pessoas que tinham uma vida difícil."
E, embora as novelas tenham sido sobretudo um entretenimento de massa, algumas delas nasceram da pena de autores que mais tarde obtiveram reconhecimento internacional no mundo jornalístico ou literário, como César Miguel Rondón ou Boris Izaguirre.
Barrera foi outro daqueles que ganharam importantes prêmios literários.
Ele admite que "as novelas reforçavam constantemente as fórmulas de comportamento reproduzidas pelo poder, como submissão feminina, moral religiosa e racismo, mas eram um produto comovente, como toda ficção, e que poderia ter evoluído".
Das poucas novelas produzidas agora, ninguém ousa prever quanto tempo elas durarão.
link:
https://economia.uol.com.br/noticias/bbc/2019/12/01/em-declinio-desde-chavez-industria-venezuelana-de-novelas-tenta-resgatar-antigo-brilho.htm
Com fracasso de ‘Ouro Verde’, Band cogita cancelamento de faixa de novelas portuguesas

Em cartaz desde meados de julho, ‘Ouro Verde’ foi lançada com o objetivo de conseguir reerguer os índices do horário nobre da Band. Investindo na exibição de folhetins desde meados de 2015, quando ainda investia nas novelas turcas, a trama produzida pela TVI está obtendo as mesmas médias alcançadas pela antecessora, ‘Minha Vida’, no Ibope.
+ Rafael Pessina, do ‘TV Fama’, pede demissão da RedeTV! e assina com a Band
Trazendo Diogo Morgado, Joana de Verona, Luís Esparteiro, Ana Sofia Martins e Sílvia Pfeifer nos papéis principais, a novela não consegue manter a média alcançada pelo ‘Jornal da Band’, que a antecede. Com previsão de término para junho, ainda não há sequer uma definição acerca da novela que a substituirá. E, de acordo com informações do jornalista e colunista Flávio Ricco, do UOL, a decisão permanece sendo a mesma, ainda sem nenhuma outra definição a ser tomada.
No entanto, por via das dúvidas, o cancelamento no investimento de folhetins portugueses, conforme era avaliado anteriormente, pode vir a ganhar força e entrar em vigor. Paralelo a isso, a emissora da família Saad planeja reativar o setor de dramaturgia da casa, no qual não produz nada desde meados de 2008, quando havia lançado a novela ‘Água na Boca’, de Marcos Lazarini. Para tal, por sua vez, foi apontado a contratação de Aguinaldo Silva, nome no qual não é mais contratado da Globo desde o início deste ano.
‘Ouro Verde’ traz a saga de m empresário brasileiro, dono do império Ouro Verde, um dos líderes mundiais no mercado agropecuário e que adquire uma participação no Banco Brandão Ferreira da Fonseca (BBFF), uma empresa familiar liderada por um poderoso banqueiro português.
link:
https://fofocasefamosos.com.br/com-fracasso-de-ouro-verde-band-cogita-cancelamento-de-faixa-de-novelas-portuguesas/
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Duas ou três coisas que o cinema argentino pode ensinar ao do Brasil
Axel Kuschevatzky desvenda o sucesso de 'O segredo dos seus olhos' e 'Relatos selvagens'
CAMILA MORAES
São Paulo - 25 MAR 2015 - 17:03 BRT
“O cinema argentino dá de dez no brasileiro por causa do roteiro...”, ouve-se o tempo todo por aqui. E por que esta leitura, quando se compara a sétima arte dos dois países? Uma das marcas da cinematografia argentina contemporânea é saber contar muito bem uma história. Mas há outros fatores por trás do sucesso que os filmes produzidos na Argentina nos últimos anos têm alcançado dentro e fora do país e que, assim como o talento dos roteiristas, podem inspirar o cinema do Brasil.
Basta analisar o sucesso de um jovem produtor de Buenos Aires que está ajudando a escrever a história recente do cinema no país vizinho e que recentemente emplacou dois longas-metragens na disputada lista de finalistas ao Oscar estrangeiro. Axel Kuschevatzky, 43 anos, ergueu a estatueta da Academia logo na sua estreia como produtor cinematográfico, em O segredo dos seus olhos, de Juan José Campanella, em 2010. Quase repetiu o feito este ano, com a indicação de Relatos selvagens, de Damián Szifrón.
Ambas são boas produções de sucesso que provam que a Argentina entrou definitivamente no radar de Hollywood. “Se você pensar, são filmes de gênero com um forte olhar autoral. São massivos, mas revelam um código, despertam interesse... Enfim, têm algo a dizer”, diz Kuschevatzky. Será casualidade que os dois chegaram tanto aos Oscar como à casa do vizinho? “Não acredito em casualidades. Há uma combinação de fatores, do talento dos diretores à estratégia de lançamento. Por trás de ambos, há uma força criativa e também estratégica." Criatividade e viabilidade comercial, algo a se ter em mente no Brasil também.
Imagem de divulgação do filme 'Relatos selvagens', selecionado também para o cultuado Festival de Cannes.
Sobre a fama do roteiro argentino no Brasil, esse profissional tão polivalente é rápido em afirmar que “nada é mais importante do que a narrativa”. Mas não se resume a entoar a mesma cantiga de sempre. “O Brasil deve continuar construindo seu próprio estilo narrativo, cuidar de sua tradição cinematográfica e tentar forjar, junto com os vizinhos latino-americanos, um star system próprio, com artistas como Ricardo Darín, Rodrigo Santoro, Alice Braga e outros...”, opina. Sempre bom lembrar, afinal, que o cinema é uma arte coletiva.
Mesmo casado com a telona, Kuschevatzky se relaciona também, e muito, com a televisão. Atua há anos na Telefé, do grupo Telefónica, onde conduziu alguns programas e também descobriu a fórmula de adaptar para a realidade argentina o conceito norte-americano dos sitcoms. Escreveu roteiros para as séries La niñera, Casados con hijos, ¿Quién es el jefe?, e com isso estampou uma marca na telinha também. “O cinema tem a vantagem de permanecer no tempo, enquanto a TV é mais efêmera. Mas é impressionante a capacidade da televisão de se conectar com o espectador. São diferentes ferramentas, que oferecem aprendizagem”. Assim, na guerra entre o cinema comercial e o autoral, a Argentina tem optado pelo caminho do meio, respeitando as massas e se aproximando delas.
Profecia do sucesso
Em uma elogiosa entrevista publicada às portas do Oscar 2015, o jornal argentino La Nación afirmou que Kuschevatzky “hoje goza do prestígio de ser um dos produtores mais bem-sucedidos da Argentina”. E foi exatamente Campanella, o diretor argentino de maior carreira internacional, quem viu nele a veia para a produção. “Você daria um ótimo produtor”, profetizou o homem por trás tanto de Segredo dos seus olhos, como de O filho da noiva. E não estava errado, como comprovam não só os sucessos já citados, mas filmes a que ele esteve associado e que foram muito bem, obrigado, tanto em repercussão como em bilheteria. Dois exemplos são a comédia Um conto chinês (que arrecadou na Argentina 4,4 milhões de dólares e foi amplamente distribuída no exterior) e a animação Um time show de bola (que fez quase 110.000 espectadores no país só no dia de estreia), ambas vencedoras nos prêmios Goya de 2011 e 2014.
“Esses elogios são completamente exagerados. Desde 1995, há uma tradição de cineastas argentinos em constante produção. Essa constância é o que possibilitou que hoje exista uma produção bem-sucedida no país, e eu apenas faço parte dessa geração”, explica. Sobre o empurrão de Campanella, ele admite que “mudou minha vida” e conclui que “não tem mais do que agradecer” ao “amigo de muitos anos e narrador incrível que ele é”. A primeira lição de Axel, portanto, é a humildade.
Mas é preciso investigar seu passado para encontrar mais que isso. Sua relação com a sétima arte vem de casa e, talvez por isso, seja visceral. “Todos na minha família sempre gostaram de ver filmes. O cinema é uma das coisas que mais amo na vida. Gosto de tudo, só que dos filmes bons um pouco mais do que dos ruins”, ele conta. Tanto é assim, que – mais jovem ainda, porém já cinéfilo – participou de um quiz televisivo sobre cinema e ganhou. O prêmio era em dinheiro, e com ele Axel fundou sua própria revista de cinema, La cosa cine, publicada regularmente há 20 anos. “O cinema me capturou”.
A se julgar por mais um papel que Axel Kuschevatzky desempenha no mundo do cinema – o de apresentador da cerimônia do Oscar para o canal TNT, entrevistando estrelas do tapete vermelho para a América Latina há 11 anos –, a diversão também é importante. “Me divirto muito. É uma hora ao vivo, e me preparo lendo e vendo tudo sobre os indicados”. Isso sim, sem puxa-saquismo ou preconceitos. “Lembro do ano em que O segredo de seus olhos ganhou. Muitos faziam as perguntas a mim, sobre meu filme”, contou ao La Nación.
link:
https://brasil.elpais.com/brasil/2015/03/25/cultura/1427293159_751200.html
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As melhores atrizes mexicanas lista Parte IX !
Wow, galera!
Quanto tempo,né?
Bom, devemo dizer-lhes que a nossa jornada ainda não acabou então, vamos lá!













































